quinta-feira, 10 de abril de 2008

Meus Olhos


Quando morava em Florianópolis (sc) ganhei de alguém muito especial, um livro, ou melhor, 3 livros. Um em particular me prendeu mais. Um rio invisível de Pablo Neruda. Sempre fui amarrado em poemas, contos, histórias que fluem da imaginação de um escritor. Tudo que sempre consegui fazer, foi contar tudo em poucas linhas, por isso sou compositor. Nesse livro desse mágico da literatura mundial, tem um poema que era tudo que eu queria fazer, então resolvi musicar, usei os versos de Neruda e fiz uma canção. Meus Olhos, ainda inédita.
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Quisera que meus olhos fossem duros e frios
e que ferissem fundo dentro do coração
e que nada expressassem dos meus sonhos vazios
fosse esperança, ou ilusão


Indecifráveis sempre a todos os profanos
do fundo e suave azul da tranqüila safira
Incapazes de ver os pesares humanos
ou alegria do viver


No entanto estes meus olhos são cândidos e tristes
não como eu os desejo nem como devem ser
é que estes olhos meus é o coração que os veste
e seu desgosto faz-los ver.

2 comentários:

Unknown disse...

Se forem assim, são lindos os teus olhos. abraços

Anônimo disse...

Meus olhos estão postos nas fotos, mais o seu brilho é mais intenso pessoalmente. Abraços ternos.